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Houve data em que, ao prestar vestibular, o estudante era submetido à sabatina oral. veja mais sobre , certa menina do Rio de Janeiro, nos anos 50, se viu diante do professor na tentativa de entrar para a instituição de ensino de Medicina. — Pois responda-me lá, mocinha, formiga faz xixi? Pávida a garota, instintivamente, coçou a cabeça. Depois prendeu o lábio inferior entre o indicador e o polegar da mão direita como se, dali, pudesse sacar a resposta. Afinal de contas, suspirou um tímido “pra lhe expor a verdade, não faço a menor ideia se esse inseto da família Formicidae, ordem dos Hymenoptros, verte água”.

O mestre deu um sorriso de canto de boca e, sem dó nem piedade, reprovou a aluna. http://netesportesdigitais8.soup.io/post/665724759/Qual-A-Diferen-a-Entre-Assistente-E , soube-se depois, prestou novo vestibular no ano seguinte, passou, acabando por tornar-se uma das grandes médicas cariocas. acesse o endereço , real, poderá dirigir a diversos caminhos. A mim, tendo como exemplo, levou à recordar o Almanaque do Biotônico Fontoura, extraordinária publicação que durou de 1920 a 1985. leia a informação completa aqui as pessoas encontravam real universo de pequenas infos. Que, talvez, poderiam ter levado a vestibulanda a responder com segurança se as formigas urinam ou não.

Para quem, nos anos 40, morava nos rincões do Brasil, e não apenas os remotos do Norte e Nordeste, entretanto até no chamado Sul Maravilha, a chegada do Almanaque, distribuído em farmácias, era um acontecimento. E nem sequer poderia ser de outro jeito, que a publicação foi bolada por Monteiro Lobato, um dos grandes escritores brasileiros, com o apoio do seu colega farmacêutico Cândido Fontoura, que abraçou e financiou a ideia. Tratava-se de publicaçãozinha mais ou menos do tamanho de um livro, com não mais de trinta ou 40 páginas. Basicamente trazia infos de curiosidades, horoscopo, dias bons para a pesca (segundo a fase da lua) e até histórias em quadrinhos.

• Período do curso (se neste instante está concluído ou ainda no final das contas)
• 8° FIAP (SP) Gestão de Tecnologia da Fato
• 28/11/2017 - Mestrado
• Recinto do Curso
• Por correio postal para o endereço

Nestas o grande personagem era o Jeca Tatuzinho, inspirado na formação lobatiana do Jeca Tatu. Os enredos, muito bem desenhados, tinham cunho educativo voltado pra saúde, a publicar meios e modos dos moradores do interior se verem livres das verminoses. Naturalmente que assim como anunciavam os medicamentos contra lombrigas montados pelo mesmo laboratório que colocava nas prateleiras o Biotônico Fontoura. Penso que, na história da propaganda brasileira, o Almanaque tenha sido fenômeno até hoje não igualado. Basta relembrar que, ao ser lançado, veio com tiragem de quase 3 milhões de exemplares.

E o que cristaliza ainda mais a faceta de fenômeno é links , ao desaparecer o impressionante informativo, em meados dos 80, a tiragem andava pelos 100 milhões. Como conseguiram matar alguma coisa com uma penetração destas? Nas páginas do Almanaque, que chegava ao meu chão da infância, Mocajuba, no âmago da Amazônia profunda, nos navios, aprendi muita coisa.

Como lá não havia farmácia, quem https://www.biggerpockets.com/search?utf8=%E2%9C%93&term=negocios era o dono do único armazém onde o xarope e os remédios pra vermes do Laboratório Fontoura eram vendidos. http://www.ourmidland.com/search/?q=negocios do comerciante, Seu Romão, elaborarava-se fila dos que desejavam obter a revistinha. Em anos mais novas li, em qualquer recinto, que um alongado arrazoado de professor que fazia doutorado e mestrado em Comunicação, tinha o famoso Almanaque como tema.